“S. Cosme e S. Damião”, “S. Cosme e S. Damião”, “Primeiro transplante renal”
A transplantação de órgão é uma técnica de tratamento relativamente recente, só tornada possível pelo grande aperfeiçoamento tecnológico surgido após a II guerra mundial
A transplantação de órgão é uma técnica de tratamento relativamente recente, só tornada possível pelo grande aperfeiçoamento tecnológico surgido após a II guerra mundial
Pode hoje parecer bastante absurdo, dado o facto de a tecnologia ter entrado de rompante no nosso quotidiano, o que fez com que muitas pessoas tenham a sua vida literalmente dependente do funcionamento adequado de uma qualquer máquina, que, nem sempre tenha sido assim ao longo dos muitos séculos em que a Medicina e a Humanidade foram fazendo o seu percurso paralelo nas múltiplas civilizações que têm habitado o planeta Terra
Apesar de se desconhecerem as razões pelas quais o pintor alemão Erich Heckel terá pintado o quadro que aqui se apresenta, já no que se refere ao genial pintor holandês, Vincent van Gogh, sabe-se que se auto-mutilou numa orelha, após o que foi internado, primeiro no “Hospital des Arles”, de onde foi transferido para o Asilo Psiquiátrico de “S. Paulo de Rémi-de-Provence”
No caso das doentes padecentes de patologia infeciosa, tal como aqui se retrata (a lepra, a tuberculose, ou a varíola) os sítios escolhidos eram já de si geograficamente muito isolados dos núcleos populacionais, e as estruturas, não raramente, amovíveis e precárias, com exceção dos sanatórios, muitas vezes localizados em zonas montanhosas
O isolamento do doente, ao longo da História da Medicina, foi motivado essencialmente por dois motivos: doença psiquiátrica ou doença infeto-contagiosa. As implicações (éticas e legais) no relacionamento médico-doente são óbvias