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Divulgação CulturalCICLO DE SEMINÁRIOS | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras – O tédio e a cisão | 24 jun. ’25 | 14h30 | Sala de Formação

Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras
O tédio e a cisão: breves reflexões em torno do Livro do desassossego de Bernardo Soares
CICLO DE SEMINÁRIOS | 24 jun. ’25 | 14h30-16h30 | Sala de Formação | Entrada livre
Partindo das leituras médicas e psiquiátricas do jovem Fernando Pessoa, a presente conferência procura fazer uma genealogia do tédio e da cisão em relação a si na obra pessoana. Tema central do objeto-quase que constitui o Livro do Desassossego, procurar-se-á compreender o alcance do tédio enquanto objeto poético, em diálogo com autores centrais como Chateaubriand ou Melville, que incorporaram este conceito, sob diferentes formas, no seu laboratório literário particular. Analisar-se-á, por último, a forma como Fernando Pessoa reelaborou a experiência do tédio, em diálogo com a tradição filosófica e psiquiátrica, conferindo-lhe um novo alcance literário e fornecendo, à posteridade, uma nova chave para a compreensão de si.
Nota biográfica
Bruno Barreiros é investigador integrado no CHAM-NOVA e professor no ensino secundário (Colégio Marista de Carcavelos). As suas publicações mais recentes têm explorado as interseções entre a filosofia, a psiquiatria e a literatura.
PRÓXIMAS SESSÕES
24 junho | O tédio e a cisão: breves reflexões em torno do Livro do desassossego de Bernardo Soares | Bruno Barreiros
14 julho | O aspeto ético do ponto de vista monadológico | Diogo Cardoso
22 setembro | “Prova-se que a alma é imortal”. Recolha de argumentos que Isaac Cardoso colige na Philosophia libera (1673) para provar a imortalidade da alma humana | Luciana Braga
27 outubro | Crise do sujeito | Joana Lamas
17 novembro | Função primordial do ciclo sono-vigília na Arquipatologia de Filipe Montalto | Adelino Cardoso
22 dezembro | Cérebro, sonhos e outras ficções | Paulo Bugalho
Fonte: bnportugal.pt
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Esta mostra, dedicada a Jesué Pinharanda Gomes (Sabugal, 1939 – Loures, 2019) destaca o autor enquanto o maior historiador do pensamento português de todos os tempos. Ativo numa perspectiva espiritualista e católica, estatuto que reivindica desde os primeiros livros e a que sempre se manteve fiel, Pinharanda Gomes produziu uma obra vastíssima, sobre uma inúmera multiplicidade de temas.