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quadros comentados

“Três oncologistas”, “A libertação do cancro”, “O primeiro tratamento de radioterapia para um cancro da mama”, “Operação a um tumor maligno”

“Três oncologistas”, “A libertação do cancro”, “O primeiro tratamento de radioterapia para um cancro da mama”, “Operação a um tumor maligno”
“Três oncologistas”, “A libertação do cancro”, “O primeiro tratamento de radioterapia para um cancro da mama”, “Operação a um tumor maligno”

“Três oncologistas” (2002) (Ken Currie, 1960 – ), “A libertação do cancro” (2013) (Judy Takacs, 1962 – ), “O primeiro tratamento de radioterapia para um cancro da mama” (1904) (Georges Chicotot, 1868-1921), “Operação a um tumor maligno” (1817) (Robert Power, sec XIX) (Coleção Wellcome)

Citação em destaque

O autor do primeiro quadro, o escocês Ken Currie, tem-se dedicado muito a refletir, nas suas obras, sobre a problemática da doença, do envelhecimento e das alterações do corpo induzidas por causas traumáticas. Já a autora do segundo quadro, norte-americana de nacionalidade e magiar de origem, pelo lado materno, sendo uma apreciada artista plástica em Nova Iorque, teve a iniciativa de colocar na tela que se apresenta, aquilo que é, de forma resumida, a história da doença oncológica da sua mãe, uma académica de nomeada, nos domínios da literatura e da história, no seu país.

As referências ao tratamento das doenças neoplásicas são muito antigas, tal como se pode observar nos dois últimos quadros, o primeiro dos quais da autoria de um francês, Georges Chicotot, simultaneamente, um reconhecido médico, introdutor da radioterapia no seu país, e um apreciado pintor.

Ao contrário daquilo que é o justificado temor generalizado, existem, de facto, muita formas de cancro que se podem prevenir, outras que se podem detetar precocemente, e ainda outras que têm remissões muito prolongadas com os tratamentos hoje em dia disponíveis. Informar adequadamente o doente e, em simultâneo, saber transmitir-lhe esperança é uma das missões mais nobres do médico, mesmo em situações clínicas de reconhecido prognóstico reservado, porque, até pode ser que tudo termine com um largo sorriso, tal como foi pintado pela grande artista norte-americana acima referida. Sorriso, que, certamente contaminará o médico, jamais indiferente ao extravasar de sentimentos e de emoções do seu doente.

 

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