Notícias
Divulgação CulturalAutobiografia do vermelho, de Anne Carson

Autobiografia do vermelho de Anne Carson, numa tradução de João Concha e Ricardo Marques, é publicado pela não (edições) na sua Colecção Traditore. Esta é a primeira edição do livro em português e o primeiro título da autora a ser publicado entre nós. A obra é apresentada na BNP por Patrícia Taborda Silva e Susana Pires.
Gerião é um rapaz e também um monstro alado vermelho, que revela o seu espírito frágil e atormentado numa autobiografia iniciada aos cinco anos de idade. À medida que cresce, ele escapa ao perturbador contexto familiar, encontrando consolo atrás da lente da sua câmara fotográfica, bem como nos braços de Héracles, com quem aprende a difícil arte de amar. Ora intrigante ora assombroso, erudito e acessível, denso e aparentemente simples, Autobiografia do vermelho é, como a autora lhe chama, um ‘romance em verso’. A história de Gerião constitui um retrato profundamente comovente de um artista em confronto com o fantástico acidente que ele próprio é.
Anne Carson é uma reconhecida poeta, nascida em Toronto em 1950. Professora de Estudos Clássicos, é também ensaísta e tradutora de Grego Antigo. Na sua escrita questiona as habituais fronteiras entre géneros literários, desde Eros the Bittersweet (1986), o seu livro de estreia, até ao mais recente Float (2016), conjunto de cadernos com textos de natureza diversa agrupados numa caixa. Recebeu vários prémios pela sua poesia, entre eles o Lannan Literary Award, o T. S. Eliot Prize e o Griffin Poetry Prize, este último por duas vezes.
Fonte: bnportugal.pt

Outros artigos em Divulgação Cultural:

Seminário | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras | O inquisidor, o censor e o humanista digital | 15 mar. ’23 | 14h30
A revolução digital veio para quebrar fronteiras. Uma delas é o que chamamos o acesso aberto. Qualquer cidadão pode aceder a uma quantidade prodigiosa de dados para o conhecimento do nosso mundo.

Apresentação | «As mulheres do meu país», reedição da obra de Maria Lamas | 8 mar. ’23 | 18h30
O lançamento da edição facsimilada da obra de Maria Lamas, As mulheres do meu país, publicada em fascículos, entre 1948 e 1950, é o pretexto para, no Dia Internacional da Mulher, homenagear as mulheres portuguesas e, de uma forma muito especial, a sua autora.

Colóquio | Revisitar Gaspar Frutuoso e as «Saudades da Terra» | 20 fev. ’23 | 14h00-19h00
Gaspar Frutuoso nasceu em 1522, na ilha açoriana de São Miguel. Realizou estudos universitários em Salamanca e por volta de 1554 foi ordenado sacerdote. A partir de 1566 fixou-se nos Açores, exercendo funções de vigário e pregador na vila da Ribeira Grande, onde viveria o resto dos seus dias, dedicando-se, nas horas vagas dos seus afazeres religiosos, a estudos humanísticos

Mesa redonda | A propósito da exposição, (Re)Descobrir Teresa Sousa. Gravura – 60 anos depois | 17 fev. ’23 | 17h00-19h00
A presente exposição tem como núcleo principal a coleção de gravuras da artista, doada pelos seus filhos à Biblioteca Nacional de Portugal. Inclui todas as gravuras produzidas entre 1956 e 1961, assim como provas únicas, cuja tiragem não se chegou a concretizar