Notícias
Divulgação CulturalCICLO DE SEMINÁRIOS | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras – A função primordial do ciclo sono-vigília na Arquipatologia | 22 set. ’25 | 14h30

Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras
A função primordial do ciclo sono-vigília na Arquipatologia
de Filipe Montalto
CICLO DE SEMINÁRIOS | 22 set. ’25 | 14h30-16h30 | Sala de Formação | Entrada livre
Na Arquipatologia (1614), Montalto, seguindo a tradição hipocrática-galénica, assume o valor terapêutico do sono. No entanto, o mais interessante, a este respeito, é que Montalto debate longamente a natureza e significado do ciclo sono-vigília, no início do tratado X, como introdução ao estudo do coma e das “afeções letárgicas” em geral.
Montalto parte de uma crítica veemente à teoria clássica do sono, de matriz aristotélica, segundo a qual o sono consiste na cessação da atividade sensorial. Trata-se, para Montalto, de uma conceção insuficiente porque toma a parte pelo todo e deixa escapar o essencial. Sono e vigília correspondem a graus diferentes do “vigor da faculdade animal”; o ciclo respetivo é fundamental para a regulação das funções animais e para o bem-estar do animal.
Nota biográfica
Adelino Cardoso, Doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa, é Investigador Integrado do CHAM – Centro de Humanidades. Os seus interesses de investigação distribuem-se pela filosofia moderna, pensamento português, fenomenologia, história e filosofia da medicina. Coordenou projetos interdisciplinares articulando nomeadamente filosofia, medicina, história e literatura: “Filosofia, Medicina e Sociedade” (2007-2011); “O conceito de natureza no pensamento médico-filosófico na transição do século XVII ao XVIII” (2012-2015) e “Arte médica e inteligibilidade científica na Archipatologia de Filipe Montalto” (2013-2015). Publicou um vasto número de artigos em revistas especializadas e vários livros, entre os quais, Leibniz segundo a expressão (1992), Fulgurações do eu. Indivíduo e Singularidade no pensamento do Renascimento (2002), Vida e perceção de si.
PRÓXIMAS SESSÕES
- 22 setembro | A função primordial do ciclo sono-vigília na Arquipatologia de Filipe Montalto |Adelino Cardoso
- 27 outubro | Crise do sujeito | Joana Lamas
- 17 novembro | “Prova-se que a alma é imortal”. Recolha de argumentos que Isaac Cardoso colige na Philosophia libera (1673) para provar a imortalidade da alma humana | Luciana Braga
- 22 dezembro | Cérebro, sonhos e outras ficções | Paulo Bugalho
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

CONFERÊNCIA | O Orientalismo português na época das Luzes: discursos e imagens | 8 nov. ’24 | 18h00 | Auditório
A conferência «O Orientalismo português na época das Luzes: discursos e imagens» da autoria de Ana Cristina Araújo (Universidade de Coimbra) visa destacar, por um lado, como os temas orientalistas não deixaram de estar presentes neste período histórico, apesar de uma menor referência em relação a outras épocas da história e culturas portuguesas

COLÓQUIO INTERNACIONAL | Espaços de Confinamento: Memórias da Repressão e Colonialidade | 28 out. ’24 | 10h00 | Auditório
No dia 1 de maio comemorou-se o 50.º aniversário (1974-2024) da libertação dos presos que estavam encarcerados no Campo de Concentração do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Esse Campo foi fundado pela ditadura salazarista em 1936 sob a designação eufemística de Colónia Penal de Cabo Verde com o propósito de reprimir e encarcerar os opositores do salazarismo.

CICLO DE DEBATES | Camões: Ciclo de debates na BNP – Comemorar Camões: Porquê? Para quê? | 23 out. ’24 | 17h00 | Auditório
No âmbito das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, a Biblioteca Nacional de Portugal acolhe a realização de um ciclo de debates ou mesas-redondas destinados a envolver o público na discussão sobre os desafios colocados pela figura, a biografia e a obra de Luís de Camões

Pintura – Linhas Paralelas – Fátima Branquinho e Bela Branquinho
Na próxima exposição do ACMP, “Linhas Paralelas”, poderemos apreciar alguns dos recentes trabalhos das pintoras, FÁTIMA BRANQUINHO e BELA BRANQUINHO, que, sendo irmãs, juntam nesta parceria artística afirmações estéticas bem diferenciadas