Notícias
Divulgação CulturalIII Jornadas de Arqueologia: candidaturas para comunicações e posters até 30 abril

Está a decorrer, até 30 de abril, o período para envio de propostas de comunicações e posters a apresentar nas III Jornadas Internacionais de Arqueologia. A iniciativa vai decorrer de 5 a 8 de junho, no Cine-Teatro S. João, em Palmela, com o tema “Coisas de Deleite e Fruição – Arqueologia dos Prazeres”.
Organizadas pelo Município de Palmela, através do Museu Municipal, as Jornadas vão integrar 10 sessões, com os temas: 1 – “Expressões artísticas rupestres”, 2 – “O habitat: evidências de ócio, aparato e belo”, 3 – “Adornos pessoais”, 4 – “Jogar e brincar”, 5 – “Expressões artísticas em cerâmica”, 6 – “Expressões materiais de volúpia”, 7 – “Expressões de prazer na epigrafia”, 8 – “Representações de música, teatro e dança”, 9 – “Deleites de comer e beber” e 10 – “Deleites da natureza: jardins e hortas”.
As propostas de comunicações e posters devem ser formalizadas através do preenchimento do formulário disponível aqui e envio para o e-mail jornadasarqueologiadosprazeres@gmail.com, ficando sujeitas a aprovação pela Comissão Científica. Os textos serão depois publicados em edição impressa (obra coletiva) e as inscrições nas Jornadas são gratuitas para autoras/es com comunicações ou posters.
As Jornadas contam com o apoio da Palimpsesto e da Clay Arqueologia. Mais informações: 212 336 640.
Apresentação
Coisas que deleitam o ser humano são tão remotas quanto a sua existência. Artefactos, produções, criações, exibições conduziram-no, ao longo dos tempos, para a incessante procura do contentamento.
O alcance do conceito de prazer é dilatado e nele cabem tantas possibilidades quantos os modos que cada um tem de sentir. Partimos, por isso, de um universo deliberadamente restrito, compatível com as mais comuns perceções de fontes de deleite e fruição, que se expressam em materialidades: as artes, o jogo, os alimentos, a sensualidade, a escrita, o adorno, os detalhes de conforto e de requinte da habitação e do seu entorno…
A Arqueologia é veículo para chegar ao entendimento dos processos de demanda dos encantos terrenos, muitas vezes no recato da intimidade, mas tantas outras na envolvência do “outro” social, pensadas para a afirmação pessoal e para o poder.
Comissão Científica
António Carvalho (Museu Nacional de Arqueologia)
António Martinho Batista (Arqueólogo)
Cleia Detry (FL – Universidade de Lisboa e UNIARQ)
Isabel Cristina Fernandes (Museu Municipal de Palmela, IEM e CIDEHUS)
João Pedro Bernardes (FCHS – Universidade do Algarve)
João Pedro Tereso (InBIO/CIBIO Universidade do Porto e UNIARQ)
José Carlos Quaresma (Universidade Nova de Lisboa e CHAM)
Leonor Rocha (Universidade de Évora e CHAIA)
Mariana Diniz (Universidade de Lisboa e UNIARQ)
Mário Jorge Barroca (FL – Universidade do Porto)
Miguel Correia (Museu Municipal de Palmela)
Ricardo Costeira da Silva (FL – Universidade de Coimbra e CEIS20)
Vítor Pereira (Museu Municipal de Palmela)
Fonte: cm-palmela.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

Ciclo Literatura Escrita por Mulheres | Retratos en claroscuro: un acercamiento a «Balún Canán», de Rosario Castellanos | 31 mar. | 18h00 | BNP
Considerada a escritora mexicana mais importante do século XX, Rosario Castellanos (1925-1974) desenvolveu uma profunda reflexão sobre as problemáticas de grupos marginalizados.

Exposição Conjunta – José Nunes e Neusa Serôdio
A Galeria do ACMP apresenta mais uma exposição conjunta de Artes Visuais, onde associa as fotografias do cirurgião vascular JOSÉ NUNES, inspirado e criativo fotógrafo, com a pintura de NEUSA SERÔDIO sua mulher e modelo.

Colóquio Internacional | Produção e circulação da Bíblia em Portugal | 28 e 29 mar. | BNP
As Bíblias iluminadas do Românico, que as instituições portuguesas conservam, permanecem, na contemporaneidade como na Idade Média, como manuscritos de grande aparato. Além da sua dimensão religiosa, enquanto livro sagrado, estas obras revestem-se ainda de inquestionável interesse cultural e artístico.

Mostra | Um modernista autodidata: Delfim Maya | 25 mar. – 31 maio ’22
Delfim Maya (1886-1978) foi o primeiro artista que, em 1934, introduziu em Portugal a escultura em ferro e outros metais ‒ tendo inovado pelo material e por criar uma escultura construída (e não modelada ou talhada, como era tradicional).