Notícias
Divulgação CulturalSeminário | Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras | 14 dez. ’22 | 17h00
Ciência e Cultura – Quebrar fronteiras
SEMINÁRIO | 14 dez. ’22 | 17h00 | Sala Multimédia | Entrada livre
Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras é um seminário interdisciplinar, coordenado por Adelino Cardoso, no âmbito da actividade do CHAM-Centro de Humanidades – NOVA FCSH, cujo objectivo principal consiste em aprofundar a complexa teia de relações que se estabelecem na produção das múltiplas formas de saber e na dinâmica da sua organização coerente.
Nesta primeira sessão, Moreno Paulon apresenta a sua investigação, «Na fronteira incerta entre ciência e pseudociência», dedicada ao tema da histeria.
Resumo
A tensão entre ciência e pseudociência tem sido uma constante ao longo da história. Em 1925, nos Estados Unidos, o professor John Scopes foi detido e processado em Dayton, Tennessee, por ensinar o darwinismo (definido de pseudociência por Morris & Clark ainda em 1976). Em 1949, o partido comunista soviético declarou a genética mendeliana pseudociência e mandou prender os seus defensores, entre os quais Nicolaj Vavilov, que acabou por morrer no campo de extermínio. Ambas as teorias estão hoje na base da visão científica do mundo.
Karl Popper (1962) chamou ao marxismo e à psicanálise pseudociências, tal como a astrologia, em oposição à teoria da relatividade de Einstein, reconhecida como científica. A American Psychiatric Association, até 1990, afirmou que a homosexualidade era uma doença mental, defendendo a objectividade científica de um argumento que hoje consideríamos pseudocientífico, nefasto e discriminatório. A “histeria” por sua vez, entrou e saiu do domínio da medicina, sob a forma de doença natural, depois de um percurso muito controverso. É possível afirmar que a histeria é uma categoria pseudocientífica? Ou, pelo contrário, o produto razoável de uma abordagem científica? Ou até, o produto irrazoável de uma abordagem científica? Como distinguir ciência e pseudociência?
Na sessão identificam-se alguns critérios capazes de sustentar uma e outra conclusão, ou de pôr em dúvida a legitimidade de uma tal distinção.
Mais informações: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
MNAA – Comunicação l Agenda Digital + Newsletter – janeiro 2019
VEJA A NEWSLETTER DO MNAA, EM ANEXO, E A AGENDA DIGITAL DO MÊS DE JANEIRO
Sessão | António Borges Coelho | 10 jan. | 18h00 | BNP
Por ocasião dos 90 anos do historiador António Borges Coelho, a Biblioteca Nacional de Portugal organiza uma mostra documental com o essencial da sua obra e um encontro, em janeiro, com João Madeira e Sérgio Campos Matos
Saber Ouvir: 10º Curso Livre de História da Música
Dirigido a todos os públicos, independentemente da sua formação musical, o Curso Livre de História da Música chega à sua 10ª edição mantendo uma relação próxima com a programação da Casa da Música
CCB | Ciclo Os Grandes Conflitos da História – Da Idade Média ao século XX > janeiro a março, sábados às 12:00
Porque há tantos castelos em Portugal? Porque é que tantas datas da história de Portugal são datas de batalhas? Na Europa, os conflitos militares foram um fator decisivo na evolução dos Estados, na transformação das sociedades e na definição das culturas













