Notícias
Divulgação CulturalMostra | Rui de Pina: 500 anos depois | 25 jan. – 20 abr. | BNP

Rui de Pina: 500 anos depois
MOSTRA | 25 jan. – 20 abr. ’22 | Sala de Referência | Entrada livre
> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e medição da temperatura corporal à entrada do edifício. É obrigatório o uso de máscara durante a permanência no edíficio.
Em 2022, passam 500 anos da morte de Rui de Pina (ca. 1440 – 1522), figura destacada da cultura portuguesa e que desempenhou importantes cargos durante os reinados de D. João II (r. 1481-1495) e D. Manuel I (r.1495-1521), época especialmente rica da história de Portugal. Rui de Pina foi guarda-mor da Torre do Tombo, cronista-mor do reino e secretário de embaixadas régias, tendo ainda desempenhado outras funções. Esta efeméride convida a uma revisitação e difusão pública da sua obra e do seu legado, tendo como ponto de partida o rico conjunto de materiais relacionados com a obra deste cronista que fazem partem dos fundos da Biblioteca Nacional de Portugal.
Apesar da sua relevância, Rui de Pina permanece uma figura mais referida do que propriamente estudada e ainda pouco conhecida fora das universidades e meios eruditos. A mostra serve, assim, três grandes objetivos: assinalar a efeméride dos 500 anos da morte de Rui de Pina; divulgar publicamente a sua obra e legado; assinalar a riqueza dos fundos da Biblioteca Nacional quanto a materiais que a essa obra e legado dizem respeito. O foco principal é a atividade cronística de Rui de Pina e respetiva importância para a história e a cultura portuguesas.
Os materiais selecionados estão divididos por três núcleos, correspondentes à difusão manuscrita das crónicas de Rui de Pina, às edições e à forma como essas crónicas e o seu autor foram sendo lidos, comentados e interpretados ao longo do tempo. No seu conjunto, estes materiais revelam uma presença constante e incontornável na cultura portuguesa, bem como uma grande diversidade de apreciações, usos e entendimentos que a obra de Rui de Pina foi suscitando. Alguns dos materiais são muito pouco conhecidos e serão publicamente expostos pela primeira vez, entre os quais está uma versão de uma das crónicas diferente da versão editada e mais divulgada, e também trabalhos preparatórios de uma edição contemporânea que nunca chegou a ver a luz do dia. A exposição de todos estes materiais deverá estimular o interesse pela figura e pela obra deste cronista e contribuir para uma renovação do modo como têm sido encarados.
Filipe Alves Moreira (IF/ Universidade do Porto – DL57/2016/CP1367/CT002)
Jorge Araujo (CITCEM /Universidade do Porto – Bolsa FCT: (SFRH/BD/143996/2019)
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

ENTRADA LIVRE: Concerto de órgão | Igreja de São Vicente de Fora | 10 de Novembro, sábado, 17h | Paulo Bernardino, órgão
Paulo Bernardino, apresenta um programa com música de compositores germânicos dos séculos XVII e XVIII, a par de obras de autores contemporâneos, como Joel Canhão, seu predecessor como titular do órgão histórico da capela da Universidade de Coimbra

CCB/Renascença | OBRA ABERTA > programa sobre livros e literatura | 8 de novembro às 18h30 na Sala de Leitura // ENTRADA LIVRE
Quinzenalmente, o CCB acolhe um escritor e um leitor para conversar com Maria João Costa, sobre os livros que leem e as obras que recomendam a futuros leitores, num programa da Rádio Renascença com edição e organização de João Paulo Cotrim.
Durante uma hora os convidados abrem os livros, escolhem personagens que os marcam e falam dos escritores de que gostam

À Volta do Barroco · 03-11 Nov
O regresso do cravista e maestro Andreas Staier ao festival À Volta do Barroco é o pretexto ideal para explorarmos uma das formas mais férteis e duradouras criadas neste período: o concerto, que ao longo da história deu origem a tantos diálogos entre uma orquestra e um instrumento solista

Lançamento CD / Recital | Francisco Benetó – Obras completas para violino e piano | 8 nov. | 18h00 | BNP
Nome praticamente desconhecido actualmente, Francisco Benetó (1877-1945) foi um dos violinistas mais famosos do seu tempo. Nascido em Valência, Espanha, e com um percurso fulgurante em Paris, acaba por fixar residência em Lisboa onde assume lugar de destaque como solista e como concertino em orquestras dirigidas por Michel’angelo Lambertini, David de Souza, Vianna da Motta e Ivo Cruz