Notícias
Divulgação CulturalPalestra | Será que a primeira comunidade negra em Manhattan falava português? | 14 dez. | 18h00 | BNP

Será que a primeira comunidade negra em Manhattan falava português?
PALESTRA | 14 dez. ’21 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e medição da temperatura corporal à entrada do edifício. É obrigatório o uso de máscara durante a permanência no edíficio.
> Auditório e Sala de Formação: apresentação obrigatória de certificado digital COVID da EU válido ou comprovativo de vacinação completa ou comprovativo de teste com resultado negativo.
É pouco sabido que vestígios da língua portuguesa podem ser encontrados em documentos sobre a população negra de Manhattan do século XVII. Nessa altura, Manhattan ainda fazia parte de uma colónia holandesa cuja capital se chamava Nova Amsterdão. Só após a conquista inglesa, esta cidade passará a chamar-se Nova Iorque.
Foi durante a época colonial holandesa que os primeiros africanos escravizados chegaram a Manhattan. Muitos deles provinham de regiões africanas com uma forte influência portuguesa, como São Tomé, Cabo Verde, o Reino do Congo e Angola.
Com base numa análise de fontes históricas, esta palestra tenta reconstruir a(s) língua(s) falada(s) pela primeira comunidade negra de Manhattan. Esta reconstrução é feita num contexto atlântico mais amplo, conectando Manhattan a África, às Caraíbas (Curaçao) e à colónia holandesa no Nordeste do Brasil (Recife). Mostra que há razões para crer que os primeiros falantes da língua portuguesa na América do Norte não eram, como antes se julgava, emigrantes portugueses, mas sim africanos.
Jeroen Dewulf é professor catedrático na Universidade da California, Berkeley, onde é director do Instituto de Estudos Europeus e do Centro de Estudos Portugueses. Esta palestra enquadra-se num projeto de pesquisa apoiado pela Fundação Luso-Americana de Desenvolvimento (FLAD) e pela Biblioteca Nacional de Portugal (BNP).
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

Curso Livre | De Tutankhamon e Carter à Tutmania e Mumiamania | 1ª sessão – O Mundo de Tutankhamon, o faraó-menino | 5 jan. ’23 | 17h30
No âmbito da exposição Tutankhamon em Portugal: relatos na imprensa portuguesa 1922-1939, realizar-se-á todas as quintas-feiras, de 5 a 26 de janeiro de 2023, e a 1 de fevereiro de 2023 (quarta-feira), das 17h30 às 19h30, o curso livre De Tutankhamon a Carter à Tutmania e Mumiamania

6 JAN ’23 | DO CLÁSSICO AO POPULAR: CONCERTO DE ANO NOVO
Com David Silva [flauta transversal], Leonor Fleming [viola] e Beatriz Cortesão [harpa]. A herança do concerto de Ano Novo da Orquestra Filarmónica de Viena, num programa de clássicos da música erudita e popular.

Seminário | Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras | 14 dez. ’22 | 17h00
Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras é um seminário interdisciplinar, coordenado por Adelino Cardoso, no âmbito da actividade do CHAM-Centro de Humanidades – NOVA FCSH, cujo objectivo principal consiste em aprofundar a complexa teia de relações que se estabelecem na produção das múltiplas formas de saber e na dinâmica da sua organização coerente.

Mostra | Vitor Ramos: uma trajetória no exílio | Inauguração: 12 dez. ’22 | 17h00
Vitor de Almeida Ramos nasceu em Ervedal da Beira em 25 de abril de 1920. Envolve-se desde cedo na luta antifascista contra a ditadura de Salazar. Militou no MUD Juvenil e no PCP. Nos anos 40, forma-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e inicia a sua carreira jornalística como correspondente da France-Press.