Notícias
Divulgação Cultural
Congresso | Wordsworth 250 | 3 nov. | 16h00 | BNP
Wordsworth 250
CONGRESSO | 3 nov. ’20 | 16h00 – 19h00 | Auditório | Entrada livre (limitada a 21 lugares, com inscrição prévia para rel_publicas@bnportugal.gov.pt)
Para assinalar o 250º aniversário do nascimento de um dos mais famosos poetas britânicos, William Wordsworth (1770-1850), o CETAPS (NOVA FCSH) e a Biblioteca Nacional de Portugal organizam um congresso de um dia e uma pequena mostra dedicada às traduções e edições da obra do bardo romântico em Portugal.
Estudiosos e tradutores portugueses da sua obra reúnem-se para analisar a vida, a obra e o legado intelectual, literário e até turístico de William Wordsworth e do seu círculo de amigos e familiares.
Programa
16h00
Wordsworth 250 anos depois: Das letras à iconografia
Rogério Miguel Puga (CETAPS, NOVA FCSH)
16h10
Wordsworth em português. Leitura de duas traduções do poema «Daffodils»: «Narcisos», trad. de Ana-Maria Chaves (Univ. do Minho), e «Passava só como uma névoa», trad. de Daniel Jonas (Assírio e Alvim)
16h20
Marginalidade na Poesia de William Wordsworth: o Bardo sobre Guerra, Imaginação, Idiotas e Animais
Paula Alexandra Guimarães (Univ. do Minho)
16h40
William Wordsworth em Diálogo Escocês
Jorge Bastos da Silva (CETAPS, Univ. do Porto)
17h00
Edward Quillinan (1791-1851): tudo o que (não) escrevi
Miguel Alarcão (CETAPS, NOVA FCSH)
17h20
A musa silenciosa: Dorothy Wordsworth e a génese de Lyrical Ballads
João Paulo Ascenso Pereira da Silva (CETAPS, NOVA FCSH)
17h40
William Wordsworth, ou a poesia que nasce do silêncio
Susana Margarida Rosa (CLEPUL, Univ. de Lisboa)
18h00
Traduzir Wordsworth para Português
Daniel Jonas
18h20
O círculo de amigos de William Wordsworth: Robert Southey, o primeiro lusófilo inglês
Maria Zulmira Castanheira (CETAPS, NOVA FCSH)
18h40
Esteticizar a identidade nacional e a liberdade através dos afetos: The Convention of Sintra, de William Wordsworth
Rogério Miguel Puga (CETAPS, NOVA FCSH)
«Narcisos», de William Wordsworth
Tradução de Ana-Maria Chaves
Vagueava sozinho como nuvem
Que alto paira sobre montes e valados,
Quando vi de repente mais além
Uma hoste de narcisos dourados,
À beira-lago, sob a ramagem,
Tremulando e dançando com a aragem.
Contínuos como as estrelas que luziam
Por toda a via láctea refulgente,
Ao longo duma baía se estendiam
Numa linha sem fim, incessantemente:
Dez mil eu vi num só relance,
Agitando as corolas em animada dança.
Dançavam também as ondas ao seu lado;
Mas eles mais do que elas brilhavam de euforia:
Um poeta só podia ficar entusiasmado
Em tão jucunda companhia:
Olhei, olhei, mas sem a perceção
Do que valia para mim esta visão:
Porque amiúde, se no sofá descanso
Em pensativa ou vaga disposição,
Eles se revelam àquele olho interior
Que é a dádiva da solidão;
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Lançamento | Francisco de Sá Noronha: um músico português no espaço atlântico | 21 out. | 18h00 | BNP
Francisco de Sá Noronha (1820-1881): um músico português no espaço atlântico traça o percurso de um violinista e compositor cuja vida decorreu entre Portugal e o Brasil
Congresso | Novos caminhos para Angola no século XXI | 17 e 18 out. | BNP
A ARN é uma entidade e fórum de debate que visa colocar em rede a comunidade de académicos e investigadores, filiados a instituições de pesquisa ou independentes, que desenvolvem o seu trabalho acerca de Angola numa perspetiva internacional
Outono em Jazz · 10 de Outubro a 04 de Novembro
Na sua sétima edição, o festival continua a revelar a melhor música que se faz sob a capa abrangente de um género marcado pelo culto da improvisação e da inovação
Ciclo de Conversas | Foto-histórias da História – Leitão de Barros: Imagética marítima e fotogenia | 15 out. | 17h30 | BNP
O potencial iconográfico dos tipos e costumes das comunidades marítimas serviram ao pintor, encenador e cineasta Leitão de Barros, nas décadas de 30 e 40, a uma estetização da política que vinha ao encontro da propaganda visual do Estado Novo













