Notícias
Divulgação CulturalConcerto | Música na Biblioteca | Solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa | Brahms e Sérgio Azevedo | 31 maio | 13h00 | BNP

Música na Biblioteca
Brahms e Sérgio Azevedo: Quintetos com clarinete
Solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa
CONCERTO | 31 maio ’19 | 13h00 | Auditório | Entrada Livre
Programa
Sérgio Azevedo (n. 1968) – Quinteto com Clarinete (2011)
(20’)
I. Adagissimo
II. Prestissimo con molta ferocità
III. Apogeu
Johannes Brahms (1833-1897) – Quinteto com Clarinete em Si Menor, Op. 115 (1891)
(36’)
I. Allegro
II. Adagio
III. Andantino – Presto non assai, ma con sentimento
IV. Con moto – Un poco meno mosso
Nuno Silva | clarinete
José Pereira, Joana Dias | violinos
Joana Tavares | viola
Catarina Gonçalves |violoncelo
Quando juntamos um instrumento de sopro à formação clássica do Quarteto de Cordas, logo surgem muitas possibilidades criativas. Mas também se torna mais difícil garantir a coerência sonora, por serem identidades tímbricas aparentemente distantes, e porque é grande a tentação de destacar aquilo que é «diferente» na condição de solista.
Neste programa, os Solistas da Metropolitana interpretam dois Quintetos para Clarinete e Cordas que, apesar de terem sido compostos em épocas distintas, dialogam entre si. O Quinteto Op. 115 foi uma das últimas composições de Johannes Brahms. Data de 1891, quando já todos pensavam que se havia reformado. O pretexto para o seu «regresso» foi o entusiasmo que sentiu ao ouvir tocar o clarinetista Richard Mühlfeld (1856-1907). Logo compôs esta obra de ânimo enérgico, mas sobre a qual paira uma aura de melancolia e tristeza que não passa despercebida. Este contraste é particularmente evidente a meio do segundo andamento, quando a parte de clarinete sobressai num registo histriónico, inspirando-se na música tradicional cigana, mas sobre uma sonoridade lúgubre mantida pelas cordas.
Sérgio Azevedo inspirou-se, precisamente, neste marco incontornável do repertório de câmara, e compôs em 2011 uma obra para a mesma formação. Abandonou-se assim num exercício reminiscente, envolto nessa mesma melancolia tardo-romântica e nos encantos bucólicos da Boémia oitocentista, mas com a fixação introspetiva do nosso tempo.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

MNAA – Museu Nacional de Arte Antiga » 18 MAIO | DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS + 19 MAIO | NOITE DOS MUSEUS
12 personalidades escolhem, com inteira liberdade, 12 peças das coleções do MNAA, definindo um «roteiro» de afinidades subjetivas. Ao longo de 12 meses, os percursos sugeridos serão propostos aos visitantes do Museu num desdobrável gratuito, que inclui um pequeno texto do autor explicando as razões das suas escolhas

Sessão de lançamento de «Escura Primavera» / Lisboa / Livraria Ler Devagar, 18/05 – às 21h30
Escura Primavera é uma adaptação de Antígona de Sófocles situada no ambiente de uma Clínica Psiquiátrica. Seguindo a leitura proposta pelas psicanalistas Ginette Rainbault e Caroline Eliacheff em Les Indomptables, Figures de la Anorexie, Antígona é uma paciente anoréctica em cujo retrato confluem textos de figuras da história e da cultura provavelmente afectadas por esta doença

Synapsis convida – Visita guiada aos Hipogeus de Quinta do Anjo – 26 Maio, 15h00
VISITA GRATUITA – NECESSÁRIA INSCRIÇÃO PRÉVIA ATÉ AO DIA 24 DE MAIO | Visita guiada pela arqueóloga Maria Joaquina Soares – Período Histórico: Neolítico Final/Calcolítico/Horizonte Campaniforme

Conferência e Lançamento do livro de Fernando Branco “Novos Painéis de S. Vicente”
Esta é a história de como a investigação de um Códice Português do séc. XV, existente na Biblioteca Nacional de França, permitiu desvendar um mistério com 150 anos: o significado dos famosos Painéis de S. Vicente e a identificação das suas personagens