Notícias
Divulgação CulturalTomás da Fonseca (1877-1968)

DESTAQUE | 10 fev. – 10 mar. ’18 | Sala de Referência | Entrada livre
Nascido num pequeno povoado da Serra do Caramulo em 10 de março de 1877, seminarista que veio a tornar-se ateu, anticlerical e republicano, maçon que teve simpatias comunistas, José Tomás da Fonseca teve um percurso político multifacetado e intenso desde a preparação ideológica republicana à oposição ao sidonismo e ao salazarismo.
Polígrafo compulsivo com vastíssima intervenção na imprensa, foi polemista e pensador, poeta e historiador, sendo ainda relevante a suas ligações ao ensino, tanto como professor como pedagogo. Tão multímoda a sua obra, nela pode destacar-se a do polemista convicto e severo que, segundo recente tese de Luís Filipe Torgal, teve diferenciadas leituras: «Os detratores de Tomás da Fonseca acusaram-no de republicano sectário, apóstata, anticlerical fanático, satânico, mistificador e iconoclasta. Pelo contrário, os seus admiradores representaram-no como missionário do povo, apóstolo cívico do laicismo, símbolo dos livres-pensadores portugueses, destruidor de falsos mitos da História, Política e Religião.»
Falecido em 12 de fevereiro de 1968, foi reconhecido postumamente com o grau de comendador da Ordem da Liberdade em 1984. No cinquentenário da morte a Biblioteca Nacional de Portugal dedica-lhe uma homenagem.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

CCB | Ciclo Os Grandes Conflitos da História – Da Idade Média ao século XX > janeiro a março, sábados às 12:00
Porque há tantos castelos em Portugal? Porque é que tantas datas da história de Portugal são datas de batalhas? Na Europa, os conflitos militares foram um fator decisivo na evolução dos Estados, na transformação das sociedades e na definição das culturas

Lançamento | José Vianna da Motta. Correspondência com Margarethe Lemke. 1885-1908 | 18 dez. | 18h30 | Fundação Calouste Gulbenkian
Esta obra reúne uma seleção de cartas e outra correspondência entre José Vianna da Motta (1868-1948) e as Senhoras Lemke, Marie Margarethe Lemke, com quem casou em 1897 e que morreu de forma inesperada três anos mais tarde, e Margarethe Elisabeth Lemke, tia desta, escritas entre 1885 e 1908, durante as oito estadias do compositor em Portugal

20 DEZEMBRO | CONCERTO DE VIOLONCELO E PIANO | CICLO PIANO FORTE
Peças de Beethoven, Sibelius e Grieg sublinham as subtis complementaridades, tensões e justaposições sonoras entre piano e violoncelo

Lançamento CD | D. Pedro de Cristo: Esplendor Musical do Mosteiro de Santa Cruz | 15 dez. | 16h00 | BNP
No ano em que comemora 40 anos de atividade, o Coro de Câmara de Lisboa homenageia o compositor português D. Pedro de Cristo (1550-1618) nos quatrocentos anos da sua morte, com o lançamento de um CD com o apoio da Biblioteca Nacional de Portugal, da Direção-Geral das Artes e dos Municípios de Oeiras e de Santa Maria da Feira