Notícias
Divulgação CulturalConferência | Amílcar de Sousa e os primórdios do naturismo em Portugal | 7 mar. | 14h30 | BNP

Saúde Natural em Portugal (séculos XIX-XXI)
MOSTRA | 3 fev. – 28 abr. ’18 | Sala de Referência | Entrada livre
CONFERÊNCIA | 7 mar. ’18 | 14h30 | Auditório | Entrada livre
Conferência
Amílcar de Sousa e os primórdios do Naturismo em Portugal
por Isabel Drumond Braga
O movimento Saúde Natural existe desde o início do século XIX e Portugal acompanha de imediato essa tendência. Mas já desde o princípio desse século que a Homeopatia era praticada no país, sobretudo no Porto.
As grandes correntes de Saúde Natural do século XIX em Portugal são a Homeopatia, a Hidroterapia e a Alimentação Natural. No entanto, nesse período, só há notícia da existência de médicos no país, sendo que os primeiros naturopatas a exercer em Portugal datam de começos do século XX. É sobretudo após a implantação da República que a Saúde Natural se desenvolve, com o nascimento de instituições marcantes como a Sociedade Portuguesa de Naturalogia, a Farmácia Homeopática de Santa Justa e a revista O Vegetariano.
Com a instauração da ditadura e com a tensão político-social internacional, a circulação de ideias e experiências é dificultada, o que condiciona também o desenvolvimento desta área. É preciso chegar a década de 70, e a chamada «primavera marcelista», para a Saúde Natural começar a ter maior expressão.
Mas é com o 25 de Abril de 1974 que se dá a grande explosão. O movimento ecológico ganha força, a macrobiótica cria maior dinâmica, e a partir da década de 80 surge o ensino organizado das medicinas naturais, do qual resulta a formação de milhares de profissionais em Naturopatia, Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa e Osteoterapia, entre outros.
Com a publicação da Classificação Nacional das Profissões, em 1994, o Estado, até então longe do movimento, assume a existência de três profissões de medicina natural: Naturopata-Naturologista, Homeopata-Naturologista e Acunpuntor-Naturologista. E em 2003 o Parlamento aprova por unanimidade a lei do enquadramento-base das terapêuticas não-convencionais.
Na exposição, comissariada por Carlos Campos Ventura, estão patentes livros, folhetos e diferentes materiais que resumem e documentam a presença da Saúde Natural em Portugal desde o seu início. Para o comissário, a Saúde Natural «semeou e foi suporte na defesa de inúmeras tendências inovadoras que a sociedade foi adotando», nos campos da alimentação, da medicina, dos cuidados de saúde e até da atividade física, contribuindo decisivamente para o «acesso das populações à liberdade de escolha relativamente à sua saúde e ao seu corpo» e mesmo para o «questionamento de como se relacionam com o planeta e a natureza, com a economia e os poderes vigentes».
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

CURSO PRESENCIAL | Oficina de Paleografia e edição da BNP | Decifrar o Século de Camões | 6 maio ’25 | 17h30-19h30 | Sala de Formação | Entrada livre
A Oficina de Paleografia e Edição da BNP propõe uma leitura do século de Camões com base em manuscritos de diferentes tipologias, pertencentes, na sua maior parte, ao acervo da Biblioteca Nacional de Portugal

CICLO DE CONFERÊNCIAS | Hugo Schuchardt e a busca pelos crioulos luso-asiáticos | 30 abr. ’25 | 17H30 | Auditório | Entrada Livre
O ciclo de conferências Orientalistas de Língua Portuguesa a ter lugar na BNP entre março de 2025 e fevereiro de 2026 pretende abordar diferentes geografias e espaços, bem como temáticas sobre representações do Oriente na história e cultura portuguesas.

CICLO DE CONFERÊNCIAS | Orientalistas de língua portuguesa | O Orientalismo em questão | 15 abr. ’25 | 18h00 | Auditório
O ciclo de conferências Orientalistas de Língua Portuguesa a ter lugar na BNP entre março de 2025 e fevereiro de 2026 pretende abordar diferentes geografias e espaços, bem como temáticas sobre representações do Oriente na história e cultura portuguesas

III Jornadas de Arqueologia: candidaturas para comunicações e posters até 30 abril
Está a decorrer, até 30 de abril, o período para envio de propostas de comunicações e posters a apresentar nas III Jornadas Internacionais de Arqueologia. A iniciativa vai decorrer de 5 a 8 de junho, no Cine-Teatro S. João, em Palmela, com o tema “Coisas de Deleite e Fruição – Arqueologia dos Prazeres”