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Divulgação CulturalSimpósio Internacional | Seca, fome e colonialismo português em África – História e memória (séculos XIX-XXI) | 2-3 fev. ’23 | 9h30-17h30 | Auditório

Seca, fome e colonialismo português em África
História e memória (séculos XIX-XXI)
SIMPÓSIO INTERNACIONAL | 2-3 fev. ’23 | 09h30-17h30 | Auditório | Entrada livre
Transmissão online via zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/96456134620
O Simpósio Internacional Seca, Fome e Colonialismo Português em África – História e Memória é organizado pelo Instituto de História Contemporânea (IHC – NOVA FCSH), o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT – NOVA FCT), o Instituto de Ciências Sociais (ICS-ULisboa) e o Global Health and Tropical Medicine (NOVA IHMT).
Nas últimas décadas a investigação académica tem mostrado a forma como o continente africano é particularmente vulnerável à seca e à fome, e como a aridez dos solos e a pluviosidade irregular, combinadas entre si, têm tido consequências dramáticas para as populações humanas e animais e para as ecologias locais. Tem também sido demonstrado o impacto das políticas (pós-) coloniais entre os séculos XIX e XXI sobre as populações africanas e sobre as suas respostas aos fenómenos da seca e da fome, mas também destacada a forma como diferentes disciplinas científicas procuraram lidar com os diferentes desafios colocados pelas ecologias africanas. Nem todas as regiões e períodos históricos têm, no entanto, recebido a mesma atenção, continuando a existir uma lacuna significativa no que toca à compreensão da relação complexa entre seca, fome e colonialismo português em África.
Neste colóquio, estudantes de pós-graduação e investigadores de diferentes disciplinas discutem os contextos, as causas e as consequências sociais, económicas e ecológicas da seca e da fome na antiga África colonial portuguesa, e debatem as respostas que as populações e os governos deram à seca e à fome, dialogando com a investigação de relevo nas áreas da história ambiental, história do clima, história social, história imperial, história da ciência, história da saúde e história das migrações.
Desta forma aprofunda-se o conhecimento sobre a seca e a fome nestes territórios nos séculos XIX e XX, tanto através de estudos sobre contextos mais circunscritos, como através de abordagens à escala regional ou de natureza comparativa.
Reconhecendo a importância de compreender a forma como as fomes foram vividas e são lembradas nos países de língua oficial portuguesa no período pós-independência, este simpósio discute ainda a questão da memória e das experiências vividas e transmitidas de indivíduos e comunidades confrontados com perdas de vida muito significativas, dificuldades extremas e traumas.
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Na Arquipatologia (1614), Montalto, seguindo a tradição hipocrática-galénica, assume o valor terapêutico do sono. No entanto, o mais interessante, a este respeito, é que Montalto debate longamente a natureza e significado do ciclo sono-vigília, no início do tratado X, como introdução ao estudo do coma e das “afeções letárgicas” em geral

Exposição de Pintura – “INSPIRAÇÕES e ABSTRAÇÕES” – CONCEIÇÃO TELHADO – CONCHA
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Jantar/Palestra, no dia 11 de Setembro às 20.00 no Hotel Mélia em Setúbal com o tema: “UM PROJETO CULTURAL PARA A REGIÃO E A CIDADE, A PROPÓSITO DA RELAÇÃO ENTRE O JAPÃO E OS REINOS IBÉRICOS”
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