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Divulgação Cultural

Exposição | A Oficina de Saramago | Inauguração 6 jun. | 16h30

Exposição | A Oficina de Saramago | Inauguração 6 jun. | 16h30

A Oficina de Saramago
EXPOSIÇÃO | 6 jun.- 8 out. ’22 | 16h30 | Sala de Exposições Piso 2 | Entrada livre

PROGRAMA DA INAUGURAÇÃO

15h00 – Jornada Saramaguiana na BNP (Auditório)

Genealogia Literária Saramaguiana
– Helena Buescu, Viagens por Portugal: Garrett e Saramago
– Sara Grünhagen, Vivem em nós inúmeros: Saramago, Borges e Pessoa

16h30 – Abertura da Exposição

Com a presença de Suas Excelências o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

Há exatos cem anos nascia um dos grandes nomes da literatura portuguesa, José Saramago (1922-2010), conhecido pela sua obra vasta e complexa, que lhe rendeu o Prémio Nobel de Literatura, em 1998. No âmbito das comemorações do centenário de Saramago, a Biblioteca Nacional de Portugal traz ao público uma mostra bibliográfica e documental que examina e celebra o percurso de escrita desse autor singular, com um legado que, ultrapassando fronteiras geográficas e culturais, coloca-o também entre os principais nomes da literatura mundial.

A exposição A Oficina de Saramago parte da premissa de que um escritor – um grande escritor – não vem do nada. O momento em que abrimos um romance, um volume de contos ou uma coletânea de poemas é verdadeiramente o ponto de chegada de um trajeto, marcado por um trabalho que inclui leituras, pesquisa, escrita e reescrita. É, sobretudo, a esse trabalho que a presente exposição busca dar destaque, facultando um acesso em muitos aspetos inédito aos bastidores da criação de José Saramago.

O percurso proposto encerra testemunhos materiais muito expressivos como atestação do que foi o referido trabalho do escritor. Esses testemunhos são agora mostrados, nalguns casos pela primeira vez, integrados todos num conjunto que se pretende harmonioso e condizente com a ideia de uma narrativa, devendo a visita ao que é mostrado constituir uma “leitura” que obedeça à lógica subjacente àquele conceito.

Os materiais apresentados estão organizados em três grandes eixos, que dão a conhecer as várias bibliotecas relacionadas com o universo escritural de Saramago: aquela que antecede ou que alimenta a obra (eixo «A oficina e a invenção do escritor»), a da obra em si (segundo eixo) e aquela que se lhe seguiu (eixo «A receção e a consagração»). Disso decorre que o arco temporal abarcado pela exposição é bastante amplo e que esta se interessa tanto pela criação como pela receção do escritor, ainda que o foco expositivo esteja sobretudo na primeira.

O próprio Saramago reconhecia e defendia, enfim, o valor de abrir as portas da oficina de escrita; já nos anos 1960, dizia a José Rodrigues Miguéis que «não só o crítico gostará de conhecer os móbeis e os bastidores da criação […]: parece-me até que o público será quem mais o apreciará, tão desacostumado está de meter o nariz na oficina do escritor» (carta de 19 de novembro de 1960).

A exposição A Oficina de Saramago tem curadoria de Carlos Reis e Sara Grünhagen, pesquisa arquivística de Fátima Lopes (BNP) e apoio técnico dos serviços da BNP. O catálogo da exposição foi publicado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Apoio institucional: Fundação José Saramago.

Fonte: bnportugal.pt

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Quando no final dos anos 50 e princípios de 60 se tornou evidente uma crise no regime do Estado Novo, logo acompanhada do início da guerra colonial, a historiografia portuguesa dava já sinais de renovação, em contacto com as práticas e teorias que noutras geografias se iam desenvolvendo. O Dicionário de História de Portugal (1963-71) de Joel Serrão, foi então uma expressão dessa mudança que se vinha desenhando desde o pós-guerra

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