Notícias
Divulgação CulturalColóquio | Away from Home: Ideas, Emotions, Images and Writingson Homesickness in the Mediterranean World (1492-1923) | 20-21 jun. ’22 | 09h30-19h00
Away from Home: Ideas, Emotions, Images and Writings
on Homesickness in the Mediterranean World (1492-1923)
COLÓQUIO INTERNACIONAL | 20-21 jun. ’22 | 09h30-19h00 | Auditório | Entrada livre
A “saudade” é um sentimento e uma ideia partilhados pelas sociedades do Mediterrâneo e sentidos por indivíduos e comunidades – seja temporária ou permanentemente – em particular numa geografia marcada pela deslocação voluntária e involuntária de pessoas, através de fronteiras políticas, culturais e religiosas, desde a Antiguidade até aos nossos dias.
Estar longe de casa desencadeia uma vasta gama de situações e de sentimentos, como a nostalgia manifestada nas narrativas, na arte, nos padrões de consumo, etc.; ou a tentativa de manter uma identidade perante um conjunto de valores diferentes no lugar onde se vive como exilado ou expatriado, nomeadamente através do esforço de construir um lar longe de casa, e de continuar o contacto com a casa ancestral, trocando correspondência, presentes, etc.
É intenção deste colóquio verificar e entender porque é que, apesar da globalização, do cosmopolitismo, da crescente circulação de pessoas (como viajantes, comerciantes, peregrinos, estudantes, cientistas, turistas) e da troca de ideias entre pessoas de diversas nações, culturas e religiões, o indivíduo e as comunidades ainda mantém uma relação “em rede” com o lar, em imagem e discurso, real ou construído, ao longo do tempo.
Assim, este Colóquio tem como objetivos: considerar a “saudade” numa perspetiva comparativa e de longo prazo; e investigar as expressões de “saudade” nas suas dimensões materiais, literárias e imateriais, de forma a entender a densidade da sua diversidade.
PIMo: People in Motion: Entangled Histories of Displacement across the Mediterranean (1492-1923)
Trata-se de uma Ação Cost, com a duração de quatro anos (2019-2023) que envolve investigadores de diversas áreas (ciências sociais e humanas, matemática, biologia, ciências biocomportamentais, etc.) e de 35 países.
O projeto analisa as formas comuns de deslocamento e expropriação de indivíduos e comunidades em todo o Mediterrâneo, do século XV até ao presente. Procurando traçar as semelhanças – e as diferenças significativas – da experiência e representação do movimento humano, a investigação procura entender os motivos emocionais e o significado da deslocação para indivíduos e comunidades durante o período que vai da expulsão dos judeus de Espanha até ao Tratado de Lausanne.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
CONCERTO | 2.º Ciclo Benjamim. Há Música na Biblioteca! | 22 fev. ’25 | 11h00 | Átrio do Anfiteatro
O MPMP dá início a um novo ciclo do seu projeto pedagógico, dedicado aos mais novos e às suas famílias. Estes concertos, em ambiente descontraído, propõem um momento de descoberta, aproximação e encontro entre música, compositores, intérpretes e famílias (ou pequenos ouvintes).
Concurso Internacional de Fotografia “João Taborda Portuguese Salon 2025”
Para comemorar a terceira edição do Concurso, foram criados seis Prémios exclusivos do Salão: Três prémios “Portuguese Memorial” (1º,2ª e 3ªlugares ) – Três Prémios “João Taborda” (Melhor autor português, Melhor autor do Salão, Melhor Clube/ Associação Fotográfica).
CONCERTO | Cantos Camonianos em memória de Achille Picchi | 13 fev. ’25 | 18h00-19h30 | Átrio do Anfiteatro | Entrada livre
Este concerto insere-se nas comemorações dos 500 anos de nascimento do Luís de Camões, e realiza-se no âmbito da terceira edição do Congresso Internacional “A Língua Portuguesa em Música”, promovido por Caravelas, Núcleo de Estudos da História da Música Luso-brasileira do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – CESEM
MESA-REDONDA | O 18 de janeiro de 1934 e a difusão actual das ideias libertárias | 18 JAN. ’25 | 15h00 | Auditório
A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa. Assim, esteve no cerne da realização, em julho de 1974, de um grande comício anarquista internacional, que encheu a ‘Voz do Operário’ de Lisboa.













