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Mostra | Bicentenário do Peru – 1821-2021 | 3 – 23 dez. | BNP

Mostra | Bicentenário do Peru – 1821-2021 | 3 - 23 dez. | BNP

Bicentenário do Peru – 1821-2021
MOSTRA | 3 – 23 dez. ’21 | Sala de Referência | Entrada livre

> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos. É recomendado o uso de máscara durante a permanência no edifício.

Há 200 anos, a 28 de julho de 1821, foi proclamada a independência do Peru e, desde então, uma República floresceu nos mais diversos setores culturais. Apresentar essa evolução cultural é o objetivo da mostra Bicentenário do Peru – 1821-2021, organizada pela Embaixada do Peru em Portugal juntamente com a Biblioteca Nacional de Portugal.

Esta mostra pretende celebrar o bicentenário do Peru independente, comemorado ao longo de 2021, em todo o mundo, mas também dar a conhecer obras que remontam até meados do século XVI, quando o Peru ainda se encontrava sob o domínio castelhano.

São expostas impressões de nomes tão sonantes como o de Inca Garcilaso de la Vega, num exemplar de Comentarios Reales de los Incas datado de 1609 e dirigido a Catarina de Portugal, Duquesa de Bragança.

Foram ainda selecionados, das coleções da Biblioteca Nacional de Portugal, documentos que comprovam os históricos contactos entre Portugal e o Peru, nomeadamente um Tratado de Comércio e Navegação, assinado pelos dois países, em 1853, mas também um fac-símile de um antigo mapa do Peru, elaborado pelo militar e cartógrafo Fernão Vaz Dourado.

Por último, são apresentadas obras de ilustres autores peruanos que ganharam destaque internacional nos séculos XX e XXI, como Mario Vargas Llosa ou Julio Ramón Ribeyro. Esta coletânea de obras procura mostrar o quanto a cultura peruana foi capaz de evoluir além do seu passado colonial, formando gerações de escritores talentosos e desprendidos do passado do seu país.

Em suma, a Embaixada do Peru em Portugal convida todos os visitantes da Biblioteca Nacional de Portugal a participar nesta comemoração bicentenária, assistindo a um repasso cultural não só da República, mas de todo o prévio território do povo peruano, dando a conhecer os 200 anos de independência assim como os séculos da sua história.

Fonte: bnportugal.pt

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Quando no final dos anos 50 e princípios de 60 se tornou evidente uma crise no regime do Estado Novo, logo acompanhada do início da guerra colonial, a historiografia portuguesa dava já sinais de renovação, em contacto com as práticas e teorias que noutras geografias se iam desenvolvendo. O Dicionário de História de Portugal (1963-71) de Joel Serrão, foi então uma expressão dessa mudança que se vinha desenhando desde o pós-guerra

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