Notícias
Divulgação CulturalLançamento de eBook | Mary McCarthy e Portugal (1942-2017): (não-)tradução, estudos de género e censura | 20 fev. | 18h30 | BNP
Mary McCarthy e Portugal (1942-2017):
(não-)tradução, estudos de género e censura
LANÇAMENTO DE EBOOK | 20 fev. ’20 | 18h30 | Auditório | Entrada livre
A obra de Mário Bruno Cruz, agora em edição eBook, versa sobre uma autora norte-americana algo esquecida, mas que terá tido uma forte influência sobre o nosso país: Mary McCarthy (1912-1989). Desenvolvido no âmbito de uma dissertação de mestrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o trabalho, orientado por Gabriela Gândara Terenas, que fará a sua apresentação, e Maria Zulmira Castanheira, foi redigido entre 2016 e 2017.
A presente edição, que inclui uma entrevista original a Maria Teresa Horta, permite levantar as seguintes questões relativamente a Portugal:
– o funcionamento da censura e autocensura no ante e pós 25 de Abril e a sua relação com a atividade tradutória;
– a condição feminina, antes e depois da revolução de 74, e a sua relação com as obras traduzidas;
– o modo como a tradução tratou a guerra colonial e
– a globalização em Portugal e o seu impacte na atividade tradutória.
Mary Therese McCarthy ficou órfã muito cedo, aos seis anos. A mãe era protestante de mãe judia e pai católico de origens irlandesas. Teve três irmãos: Kevin, Preston e Sheridan. Mary nasceu em Seattle (Washington) e inicia a sua segunda autobiografia, How I Grew (1986) do seguinte modo:
I was born as a mind during 1925, my bodily birth having taken place in 1912. Throughout the thirteen years in between, obviously, I must have had thoughts and mental impressions, perhaps even some sort of specifically cerebral life that I no longer remember. Almost from the beginning, I had been aware of myself as ‘bright’.
McCarthy revelou-se uma livre pensadora, longe dos «rótulos» que tolheram muitos dos intelectuais da segunda metade do século XX. Como tal, foi capaz de construir um pensamento e uma obra fortemente originais, e com isso influenciar o público norte-americano da sua época. Portugal muito teria a ganhar com uma maior presença desta autora por via da tradução ou outras. O presente trabalho prova que é manifestamente insuficiente a sua presença no sistema português da literatura traduzida. O seu «feminismo» sem o ser, o seu ousado pacifismo, a sua independente intervenção política e a sua original literatura, que influenciou grandes nomes das letras norte-americanas, necessitam com urgência de maior visibilidade em Portugal.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
World Doctors Orchestra – Ainda há bilhetes para a estreia em Portugal
Este mês, mais de 100 médicos irão novamente trocar a bata por um fato de gala, e o bisturi dará lugar à batuta, em dois eventos que irão juntar no palco médicos de todo o mundo
Conferência | Um Século de Internacionalismos: A Promessa e os Legados da Sociedade das Nações | 18 set. | BNP / 19-20 set. | ISCTE-IUL
No centenário da constituição da Sociedade das Nações, embrião da atual Organização das Nações Unidas, o Instituto de HIstória Contemporânea (NOVA FCSH), o Centro de Estudos Internacionais (ISCTE-IUL) e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Universidade de Coimbra), promovem nas instalações da BNP uma mesa redonda e uma apresentação sobre a história e os arquivos da SDN
OM celebra 80 anos com o lançamento da Colecção Médicos Escritores
Marque na sua agenda: próxima segunda-feira, 16 de setembro, às 18h na Ordem dos Médicos em Lisboa, venha conhecer uma colecção de obras fac-similadas de autores médicos numa iniciativa que assinala os 80 anos da Ordem dos Médicos, desenvolvida em parceria com o jornal Público
Exposição | Francisco Lage – de Braga a Lisboa: esteta e homem do seu tempo | 16 set. – 13 out. | BNP
Francisco Lage, natural de Braga, foi, pelo seu percurso, pensamento, orientação e relacionamentos, propostas e conceitos, um homem de ação, multifacetado, com elevado grau de ecletismo, que adquiriu, à época (anos 20-50 do passado século), fulcral importância no panorama artístico (teatro, artes gráficas, turismo) e etnográfico













