Notícias
Divulgação CulturalExposição | Revistas Modernistas em Portugal: Tradição e Vanguarda (1910-1926) | Hoje | 18h00 – BNP / 19h30 – Lisboa Pessoa Hotel

Revistas Modernistas em Portugal
Tradição e Vanguarda (1910-1926)
EXPOSIÇÃO | 26 nov. ´19 | 18h00 | Sala de Referência | Entrada livre / até 1 fev. ´20
A inauguração da exposição inclui uma visita guiada pelo comissário Ricardo Marques às 18h00, seguindo-se um beberete oferecido pelo Lisboa Pessoa Hotel, no local onde a revista Orpheu foi impressa (R. da Oliveira ao Carmo, 8, 1200-309 Lisboa), pelas 19h30.
Revistas Modernistas em Portugal: Tradição e Vanguarda (1910-1926) pretende realçar os aspetos gráfico e tipográfico das revistas do primeiro modernismo português, as relações com outras latitudes literárias e o enquadramento histórico-social na emergência de um jornalismo dito cultural.
A exposição vem na esteira de uma reflexão iniciada há dois anos com a comemoração dos 100 anos de Portugal Futurista na BNP, e cujo capítulo seguinte será o centenário da revista ex-libris dos anos 20: Contemporânea.
Entre a publicação de Portugal Futurista (1917), o fim da primeira grande guerra (1918) e a retoma da publicação de Contemporânea (1922) – período para o qual ainda não existe um estudo adequado e multidisciplinar na realidade literária – tudo muda na realidade portuguesa. Nestes cinco anos, acentuam-se as divergências entre os poderes republicanos, intensifica-se o descontentamento social e paira no ar um mal-estar geral que levará eventualmente ao golpe militar de 1926, baliza final desta mostra. A arte produzida em Portugal refletirá este contexto. As revistas em que artistas e literatos participam, criadas em torno de grupos, cidades e ideias, serão os veículos por excelência das suas ideias e das suas estéticas.
Nesta exposição, que se quer antológica e retrospetiva das revistas literárias do primeiro modernismo em Portugal (1910-1926), assumimos como princípios museográficos fundamentais a presença, nestes periódicos, de um novo grafismo, consubstanciado num formato moderno e numa abordagem tipográfica muito importante. Também estarão em foco as relações histórico-literárias, nomeadamente com a Espanha e o Brasil, pelo que se exibirão revistas onde essa relação é primordial.
Porém, e se centramos o nosso estudo nas revistas declaradamente literárias, não deixaremos de equacionar nesta reflexão as revistas que, não deixando de ter uma forte componente literária, convocam nas suas páginas aspetos doutrinários e ideológicos, e que atravessam (ou começam) este período – casos evidentes de A Águia (1910-32) e de Seara Nova, talvez a revista de maior longevidade no século XX português (1921-1984).
A exposição apresentará um catálogo final onde o contexto das revistas literárias da primeira república será abordado nestas múltiplas vertentes, com textos de especialistas nos respetivos domínios.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

EXPOSIÇÃO | A China vista da Europa, séculos XVI-XIX | 29 nov. – 2 mar. ’24 | Sala de Exposições – Piso 2
A China integra o imaginário europeu desde tempos recuados, como espaço onde se projetam mitos, sonhos, expectativas e receios. A Europa foi conhecendo melhor a China, sobretudo desde finais Idade Média, por via das relações de alguns mercadores e missionários cristãos.

COLÓQUIO | Unlocking Diaspora Archives western sephardic diaspora roadmap workshop | 28 nov. ’23 | 09h30 | Auditório
Fórum de debate sobre o património arquivístico judaico português e da diáspora judaico-portuguesa, e as estratégias para a sua preservação, divulgação e acessibilidade, nele participando investigadores, arquivistas e bibliotecários portugueses.

Fundação Oriente – 21 NOVEMBRO A 17 DEZEMBRO | XVI FESTA DO LIVRO | ENTRADA LIVRE
Com mais de 60 editoras representadas, na XVI Festa do Livro encontra centenas de títulos para adquirir a preços especiais, e um programa gratuito de visitas, oficinas, palestras e sessões de contos para famílias.

AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 25 nov. ’23 | 10h00-13h00 | Sala de Azul
Designamos por Dança Antiga o repertório coreográfico pertencente às cortes europeias entre os séculos XV e XVIII, com especial destaque para as fontes coreográficas escritas que, tendo chegado aos nossos dias, nos informam sobre a cultura e os hábitos palacianos