Notícias
Divulgação CulturalLançamento | Em busca do Amor perdido: o bilhete postal ilustrado e a poesia de 1900 a 1920 | 8 abr. | 18h00 | BNP
Em busca do Amor perdido:
o bilhete postal ilustrado e a poesia de 1900 a 1920
LANÇAMENTO | 8 abr. ´19 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
Com autoria de Maria João Fernandes, poemas de Joana Lapa (seu pseudónimo para a poesia) e prefácio de Eduardo Lourenço e de Fernando Guimarães, a obra tem a chancela das Edições Afrontamento. A apresentação está a cargo de Teresa Rita Lopes, ao que se segue uma leitura de cartas e poemas por Gonçalo Salvado e pela autora e um momento musical com a fadista Ana Paula, acompanhada por Custódio Castelo à guitarra portuguesa.
O livro reúne cartas de amor escritas em postais por mais de cinquenta casais anónimos, dos finais do século XIX aos anos 20, coincidindo em parte com o período Arte Nova.
Como escreve Maria João Fernandes, no ensaio de abertura, «Estas histórias sem história ou cujas histórias somos obrigados a adivinhar nas entrelinhas dos muitos fragmentos de um discurso amoroso, interrompido e sempre recomeçado, narram a relação da história com o mito, sendo que o grande mito do Amor, travestido desde a mais remota antiguidade com as mais diversas roupagens, aparece aqui sem enfeites, devolvido à simplicidade de uma quase marginalidade em relação à cultura, de que não era suposto fazer parte, votado como estava ao nada. São no entanto o resíduo mais belo e inesperado da civilização, de que fazem parte, o vestígio de um fogo «que arde sem se ver» nas trevas e mantém vivo e incólume o coração da vida (…)».
«Nada há de «surrealizante» na démarche de Maria João Fernandes. Ela não quer ser o Duchamp nesse mundo que não precisava de aura suplementar para aceder ao balizado espaço da cultura cultivada. Esse mundo dos postais de amor só aguardava que alguém passasse como se passa num jardim outonal e reparasse naquelas folhas caídas à espera de servir de espelho silencioso ao silêncio do mundo. Afinal eram apenas folhas murmurantes de gente viva na sua morte, partículas de um «coração» gémeo dos mais sublimes amantes, chama perecível de paixões que por terem existido quiseram deixar lembrança do fogo sem matéria de que todas são feitas e onde se consumiram. Ressuscitá-las não precisa de justificação», como se lê no prefácio, de Eduardo Lourenço.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
XXVII – Congresso da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores
Publicação de textos inscritos nos Anais do Congresso e participação nos concursos literários nas modalidades inscritas se recebidos até dia 30 de junho 2018
26 de Abril: Conferência “Manifestações de Lusofonia e de Lusofilia em países da Europa do Norte durante os séculos XVII a XVIII”
26 de abril de 2018, às 18h00 – Orador: Doutor Pedro da Silva Germano – Salão Nobre do Palácio da Independência
Apresentação da Revista Nova Águia (Vol. XX e XXI)
Com testemunhos para José Rodrigues por Luandino Vieira, Manuel Cabral e o Diretor Renato Epifânio – Biblioteca Municipal de Cerveira | Praça da Liberdade (terreiro), 3, 4920-296 Vila Nova de Cerveira
Ciclo de debates | MDM: 50 anos. Mulheres fazendo história / ViveMaisAqui | 20 abr. | 17h00 | BNP
O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) assinala 50 anos através de uma exposição na Biblioteca Nacional de Portugal dedicada à atividade e importância do movimento. Na inauguração estarão presentes a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, e a presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Teresa Fragoso













