Notícias
Divulgação CulturalExposição | As mil e uma noites em Portugal | 28 jun. | 18h00 | BNP

As mil e uma noites em Portugal
EXPOSIÇÃO | 28 jun. | 18h00 | Sala de Exposições – Piso 3 | Entrada livre / até 27 out. ’18
A exposição pretende redescobrir e valorizar a presença, em Portugal, do conjunto de contos fantásticos, quase todos de origem árabe medieval, conhecido pelo título de As mil e uma noites. Nela se reúnem, tanto traduções lusas d’As mil e uma noites, como algumas imagens do património cultural – literário, cinematográfico, teatral e outras expressões artísticas – inspirado por esta obra, em Portugal.
No que respeita à vertente bibliográfica, ou seja às traduções portuguesas d’As mil e uma noites, que começaram a circular no início do século XIX com base na tradução francesa de Antoine Galland, são expostas algumas fontes – manuscritos árabes e outras versões francesas – das referidas traduções, assim como das suas adaptações, de que são exemplo as edições para crianças. Quanto à vertente imagética, são reunidos e expostos desenhos, ilustrações, bandas desenhadas, cartazes, programas e folhetos de divulgação teatral e cinematográfica, que nos oferecem um amplo e diversificado leque figurativo da influência que o fascinante imaginário desta obra exerceu.
Seduzidos pela labiríntica narração de Shahrazād (Xerazade), os leitores d’As mil e uma noites são conduzidos por um mundo lendário, mágico e alegórico, povoado de reis, califas, tapetes voadores, misteriosas princesas, enganos, e trágicos amores, em que exotismo, sensualidade e – segundo alguns – um eco de misticismo se alternam e se fundem.
Esta obra tem deixado um marco inapagável, não só na história da literatura, mas também no imaginário cultural e coletivo europeu, ocidental e mundial, influenciando – direta ou indiretamente – um imaginário orientalista que conquistou gerações de leitores, escritores, eruditos e intelectuais, inclusive em Portugal, como são os casos de Eça de Queirós e Fernando Pessoa, aqui também homenageados, juntamente com outra grande figura da arte portuguesa contemporânea, Júlio Pomar.
Esta exposição, que igualmente mostra uma encenação composta por alguns objetos representativos da civilização islâmica, procurando assim recriar o seu imaginário, assume-se como uma ocasião para se refletir sobre a representação literária, cultural e artística desse «outro» exótico que, num espelhar-se de fantasias e narrações, muito nos fala de nós mesmos. À exposição é associado um conjunto de atividades, entre as quais visitas guiadas pelos curadores, um colóquio, em outubro de 2018, e um catálogo que se encontra em preparação e que se prevê seja publicado em 2019.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

CICLO DE CONFERÊNCIAS | Orientalistas de língua portuguesa | Políticas de saúde no Império Português do Oriente | 15 out. ’25 | 17h30
O ciclo de conferências Orientalistas de Língua Portuguesa a ter lugar na BNP entre março de 2025 e fevereiro de 2026 pretende abordar diferentes geografias e espaços, bem como temáticas sobre representações do Oriente na história e cultura portuguesas

Exposição de Pintura – ANA TERRAHE e INÊS TERRAHE
A Galeria do ACMP, tem o prazer de apresentar, nesta exposição, as artistas e médicas Ana Barata Feio Terrahe e Inês Barata Feio Terrahe, que trazem ao ESPAÇOdARTES uma seleção dos seus trabalhos de pintura

CICLO DE SEMINÁRIOS | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras – A função primordial do ciclo sono-vigília na Arquipatologia | 22 set. ’25 | 14h30
Na Arquipatologia (1614), Montalto, seguindo a tradição hipocrática-galénica, assume o valor terapêutico do sono. No entanto, o mais interessante, a este respeito, é que Montalto debate longamente a natureza e significado do ciclo sono-vigília, no início do tratado X, como introdução ao estudo do coma e das “afeções letárgicas” em geral

Exposição de Pintura – “INSPIRAÇÕES e ABSTRAÇÕES” – CONCEIÇÃO TELHADO – CONCHA
Conceição Telhado – “CONCHA” é natural de Lisboa (1951), onde vive. Desde criança o desenho e a pintura fizeram parte do seu mundo. Na altura da escolha de profissão, hesitou entre a Arquitectura e a Medicina, tendo sido a última a preferida, tendo-se especializado em Obstetrícia e Ginecologia, o que lhe proporcionou enorme realização profissional e pessoal