Notícias
Divulgação Cultural
II Congresso Internacional | As aves, evolução, paleontologia, arqueozoologia, artes e ambientes | 29 maio – 1 jun. | BNP

2º Congresso Internacional das Aves
Este congresso pretende reunir, com a finalidade de troca de conhecimentos, investigadores que têm trabalhado sobre a origem, evolução e utilização das aves pelo homem. Dirige-se sobretudo a paleontólogos, pré-historiadores, arqueólogos, e a historiadores.
Apesar de este ser um congresso de índole científica, está virado também para a participação de estudantes e, pela sua abrangência, está também aberto à participação de curiosos e interessados sobre esta temática que queiram aprofundar os seus conhecimentos.
As aves, com mais de 9000 espécies vivas, são o grupo de vertebrados voadores mais bem-sucedido, superando qualquer outro grupo de vertebrados voadores, pela sua abundância e diversidade, quer no presente quer no passado. As aves são animais espantosos, quer pela sua fisionomia, pela cor das suas penas, por voarem, mas também pela sua história evolutiva. De facto, as aves são na realidade dinossáurios, pois na moderna organização taxonómica, aves e dinossáurios partilham o mesmo ramo da evolução: o ramo dos Dinosauria.
As aves aparecem representadas nas artes de culturas e civilizações diversas, desde a Pré-História até aos dias de hoje, na arte rupestre, na cerâmica, na escultura, nos mosaicos e na pintura. Por outro lado, as penas das aves foram usadas também desde a pré-história como adorno: recentes estudos demonstram que já os neandertais usavam penas de corvídeos para adornarem o corpo. Tal como outros animais, também as aves aparecem associadas a mitologias diversas, surgindo até com características divinas no seio de alguns povos, como é o caso do Antigo Egipto, em que o íbis-branco era considerado como encarnação do deus Thoth.
O congresso, organizado pelo Centro Português de Geo-História e Pré-História, decorrerá entre 29 de maio a 1 de junho de 2018, em Lisboa, na Biblioteca Nacional de Portugal e está organizado em várias sessões temáticas, que refletem as várias vertentes do congresso (a origem e a evolução das aves; o Homem e as aves e as questões paleoambientais e ambientais, relacionadas com as aves). Paralelamente existirá um programa de animação cultural que será divulgado oportunamente.
As línguas oficiais do Congresso são o português, o castelhano e o inglês, sendo ainda aceites comunicações em francês e em italiano desde que apresentem resumos numa das línguas oficiais.
Outros artigos em Divulgação Cultural:

SEMINÁRIO | Ciência e Cultura. Quebrar Fronteiras: Thomas Szasz e a doença mental como metáfora | 17 mar. ’25 | 14h30 | BNP – Sala de Formação
O psiquiatra Thomas Szasz escreveu que, de acordo com a definição materialista-científica de doença, uma doença é uma alteração patológica de células, órgãos ou tecidos e que, portanto, a doença mental não é uma doença real, mas sim uma metáfora, pois nenhuma biópsia ou necrópsia pode verificar ou falsificar os diagnósticos do DSM

CICLO DE CONVERSAS | Conversas Camonianas | 5 MAR. ’25 | 16h00 | BNP – Auditório
Marcia Arruda Franco, professora da USP, publicou em 2019 Camões e Garcia de Orta: em Goa e em Portugal e, mais recentemente, em 2024, duas obras, envolvendo pesquisa camoniana, Vidas de Camões no século XVII e Cartas em Prosa e descrição do hospital de Cupido

TEATRO COM LEITURAS | Luís de Camões: uma voz escrita! | 26 fev. ’25 | 17h00 | Auditório | Entrada livre
Trabalhar autores fundamentais da língua e literatura de Portugal não é novidade para a Associação Coisa Feita que conta, no seu historial de mediação nacional, autores como Gil Vicente, António Vieira, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Fernando Pessoa e, agora Luís de Camões.

CONCERTO | 2.º Ciclo Benjamim. Há Música na Biblioteca! | 22 fev. ’25 | 11h00 | Átrio do Anfiteatro
O MPMP dá início a um novo ciclo do seu projeto pedagógico, dedicado aos mais novos e às suas famílias. Estes concertos, em ambiente descontraído, propõem um momento de descoberta, aproximação e encontro entre música, compositores, intérpretes e famílias (ou pequenos ouvintes).